sexta-feira, 31 de março de 2017

Gigante BlackBerry

A BlackBerry já foi uma das grandes empresas de tecnologia do mundo, sendo em partes responsável por popularizar os smartphones ao redor do globo. Contudo, os últimos anos têm sido inglórios para a empresa canadense, que registra perda atrás de perda e muitos já davam como carta fora do baralho.

Porém, os números do último trimestre são um tanto quanto animadores. Segundo o relatório financeiro dos primeiros três meses deste ano fiscal (entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017), a empresa registrou perdas de US$ 47 milhões, ou US$ 0,10 por ação.

Longe de registrar lucro, a companhia ao menos conseguiu estancar a sangria e parece já estar em processo de cicatrização. Isso porque no mesmo período do ano passado ela registrou perdas de US$ 238 milhões, ou seja, US$ 0,45 por ação. Isso significa que o desempenho do primeiro trimestre deste ano é 80% melhor do que o do ano anterior.

Redução de custos

A grande heroína deste gás dado pela BlackBerry no último ano foi a redução de custos. Segundo a companhia, os custos de operação diminuíram incríveis 49,2%, fechando em US$ 229 milhões no último trimestre. Apesar de os números indicarem uma retomada, as receitas da companhia caíram 38,3% e fecharam em US$ 286 milhões no período.

Fonte: Reuters Matéria completa:
https://corporate.canaltech.com.br/noticia/blackberry/reducao-de-custos-fez-blackberry-ter-menos-perdas-no-ultimo-trimestre-91518/?utm_source=canaltech&utm_medium=chrome-extension


Inteligência Artificial

Que as grandes empresas estão pegando pesado no investimento em Inteligência Artificial todo mundo sabe, mas parece que a tecnologia vai revolucionar diversos setores antes do que se imaginava.
Um levantamento realizado pela Tata Consultancy Services (TCS) mostra que 84% dos executivos veem o uso da Inteligência Artificial como essencial para a competitividade, e metade deles entende que esse tipo de tecnologia tem grande poder revolucionário. Apesar disso, a verdade é que, por enquanto, apenas 8% dos departamentos de TI fazem uso da IA e, no geral, somente para fins de segurança e automação de algumas atividades.
Quando se pensa em um futuro próximo, há muitas expectativas sobre as formas que a IA poderá ajudar as empresas. Pelo menos 32% dos executivos ouvidos pela pesquisa acreditam que, até 2020, a Inteligência Artificial auxiliará as companhias a orientarem suas vendas, marketing ou em funções de atendimento ao cliente. Outros 20% acreditam que o maior impacto da IA será na execução de funções corporativas que não sejam voltadas para o consumidor, como no departamento financeiro, em planejamento estratégico, desenvolvimento corporativo e no setor de Recursos Humanos.
O ponto negativo para a ampla implantação da Inteligência Artificial nas empresas é, como todos já esperam, a perda de postos de trabalho. De acordo com estimativas, até 2020 os executivos deverão substituir entre 4% e 7% da força de trabalho humana por máquinas. Por outro lado, também se abre a possibilidade de melhoria de receitas com a IA, o que poderia gerar mais empregos com as oportunidades de negócios sendo expandidas.
Fonte: Forbes Matéria completa:
https://corporate.canaltech.com.br/noticia/ciencia/executivos-apostam-na-inteligencia-artificial-para-aumentar-suas-receitas-91498/?utm_source=canaltech&utm_medium=chrome-extension

segunda-feira, 27 de março de 2017

Por que grandes marcas estão retirando sua publicidade do Google e YouTube

O Google, "rei" das ferramentas de busca na internet, não passa pelo melhor momento após algumas das maiores marcas do mundo decidirem retirar a publicidade que faziam no YouTube, a plataforma de vídeos do gigante da tecnologia.
A baixa mais recente foi a da rede de supermercados britânica Marks & Spencer, que seguiu a decisão de outras cerca de 250 empresas, como Audi, L'Oreal, Volkswagen, Toyota, McDonald's, os bancos Lloyds, HSBC e RBS e clientes do Havas Group UK - braço britânico da sexta maior agência de propaganda do mundo -, e a própria BBC.

    10 maneiras de usar o Google que irão te surpreender

A razão comum tem a ver com uma investigação do jornal britânico The Times, que concluiu que anúncios publicitários dessas e de outras empresas eram promovidos em vídeos extremistas de conteúdo político e religioso, o que provocou tensão entre os anunciantes e a companhia de tecnologia.

O Google, no entanto, já se movimenta para tentar reverter os danos.

Nesta segunda-feira, o diretor do Google na Europa, Matt Brittin, participou da Advertising Week Europe, um dos principais encontros do setor do continente, e anunciou que a empresa assumiu o desafio de tentar reparar prejuízos à reputação após esse caso.

"Lamentamos que algo assim tenha ocorrido. Não queremos deixar passar e assumimos a responsabilidade", disse ele logo no início de sua palestra.

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    Como o Google ganha dinheiro?O executivo disse ainda que os anúncios em questão não tiveram visualização significativa. Afirmou que o Google leva o assunto a sério e está investindo milhões de dólares e empregando milhares de pessoas para garantir que a "má publicidade" fique longe da plataforma.
Apesar disso, Brittin foi evasivo ao ser questionado se a empresa iria contratar funcionários para a tarefa específica de eliminar vídeos extremistas. Afirmou que a melhor opção é combinar tecnologia inteligente e alertas de usuários sobre conteúdos abusivos.O caso expõe dois problemas difíceis para o Google: identificar vídeos ilegais que deveriam ser removidos do YouTube e determinar quais são legais, mas não adequados para veiculação de publicidade.
Segundo o Times, as empresas estavam financiando, por meio de propaganda, não apenas vídeos de conteúdo extremista, religioso e político, como também conteúdo homofóbico, antissemita e apologia ao estupro.
O maior desafio será proporcionar mais transparência aos clientes sobre o processo de classificação de vídeos como "seguros para oferecer anúncios". E delimitar isso não será tarefa fácil.Mas Brittin parece estar seguro de que o Google será capaz de recuperar a confiança das marcas, fazendo uma análise exaustiva de suas políticas e mostrando aos anunciantes como podem controlar o destino de suas mensagens publicitárias.

O Google insiste em se firmar como uma plataforma de tecnologia e não uma empresa de mídia, e encontra cada vez mais dificuldade em manter essa distinção.

Os meios de comunicação enfrentam normas estritas com relação à publicidade, e tais regulações poderiam chegar ao próprio Google caso a empresa não consiga resolver os problemas atuais.
( Fotnte: BBC Brasil )

Uso de imóvel para publicidade deve ter consentimento de proprietário e arquiteto !

Não basta o dono de um imóvel consentir que uma empresa use foto de sua casa para fazer publicidade. O arquiteto que elaborou o projeto também deve dar permissão. Esse é o entendimento da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que estabeleceu que a criação intelectual “guarda em si aspectos indissociáveis da personalidade de seu criador”, razão pela qual “a mera utilização da obra sem a devida atribuição do crédito autoral representa, por si, violação de um direito da personalidade do autor” e é, portanto, sujeita a indenização, como afirmou o relator, ministro Marco Aurélio Bellizze.
A fabricante de tintas alegou que foi autorizada pelo proprietário, mediante pagamento de R$ 30 mil, a reproduzir, com fins comerciais e durante 20 anos, a imagem da fachada de sua casa. Sustentou ainda que a fotografia havia sido captada em logradouro público, o que é permitido pelo artigo 48 da Lei 9.610/98.
No processo, o arquiteto requereu reparação por danos morais e patrimoniais no montante de 5% sobre a venda das latas de tinta e de 10% sobre o gasto com o material publicitário que continha a imagem da casa.
Direito exclusivo
O ministro Bellizze explicou que os direitos morais e patrimoniais sobre a obra pertencem exclusivamente ao seu autor e que a proteção ao direito autoral do arquiteto abrange tanto o projeto e o esboço confeccionados como a obra em si, materializada na construção.
Para ele, a utilização da imagem da casa, “representada, por fotografias, em propagandas e latas de tintas fabricadas pela demandada, encontra-se, inarredavelmente, dentro do espectro de proteção da Lei de Proteção dos Direitos Autorais”.
Segundo o relator, a simples contratação do projeto arquitetônico ou a compra do imóvel construído pelo proprietário “não transfere automaticamente os direitos autorais, salvo disposição expressa em contrário e ressalvado, naturalmente, o modo de utilização intrínseco à finalidade da aquisição”.
Conforme o processo, o contrato firmado entre o arquiteto e o proprietário foi omisso nesse ponto, portanto, o proprietário da casa “não incorporou em seu patrimônio jurídico o direito autoral de representá-la por meio de fotografias, com fins comerciais, tampouco o de cedê-la a outrem”, disse o ministro. Assim, acrescentou, “a autorização por ele dada não infirma os direitos do arquiteto”.
Finalidade lucrativa
Com relação à argumentação da fabricante de tintas, de que a fotografia foi captada em logradouro público, Bellizze esclareceu que, em princípio, a representação por meio de pinturas, desenhos ou fotografias de obras situadas permanentemente em logradouros públicos, por qualquer observador, não configura violação de direito autoral, por integrarem o meio ambiente, compondo a paisagem como um todo.
Porém, o caso analisado não é de mera representação da paisagem em que a obra arquitetônica está inserida, “mas sim de representação unicamente da obra arquitetônica, com finalidade lucrativa”. Tal fato, segundo o relator, “refoge, em absoluto, do âmbito de aplicação do artigo 48 da Lei 9.610”, sendo a utilização comercial da obra “direito exclusivo de seu autor”.
Quanto ao valor solicitado pelo arquiteto, o ministro afirmou que os danos materiais devem ser certos e determinados, não sendo adequada a adoção de percentuais que, no caso dos autos, além de não expressar os prejuízos suportados, proporcionariam “indevido enriquecimento sem causa”.
A turma condenou a fabricante de tintas a reparar os danos materiais em R$ 30 mil, com juros moratórios e correção monetária a partir do evento danoso, e manteve a indenização do dano moral, fixada na sentença. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
 Fonte : Revista Consultor Jurídico.

Quanto tempo você precisa ficar longe do celular e das redes para uma 'desintoxicação digital' efetiva?

http://www.bbc.com/portuguese/internacional-39402166
Na era de "ansiedade digital" em que vivemos, mais e mais pessoas optam por uma medida radical - divulgada por um movimento que começou há cinco anos nos Estados Unidos - para lidar com a dependência da internet e das redes sociais: "desconectar" de tudo.
O princípio é semelhante ao do tratamento de pessoas com adicções a substâncias químicas, a ideia de "limpar" o corpo.
E se você não lembra da última vez que foi dormir sem usar o celular pouco antes de fechar os olhos, e se faz muito tempo que não deixa de conferir as redes sociais ou sai de casa sem o telefone, pode estar precisando de uma "desintoxicação digital".
"Disconecte para reconectar" é o lema da Digital Detox, uma das organizações que iniciaram o movimento em San Francisco (EUA), em 2012, apenas um ano antes do dicionário Oxford incluir pela primeira vez o termo "desintoxicação digital" em suas páginas.
Seu fundador, Levi Felix, trabalhava 70 horas sem descanso por semana em uma start-up, até ser hospitalizado por exaustão em 2008.

Pouco tempo depois, ele trocou seu computador por uma mochila. Foi com sua namorada viajar pelo mundo e se mudou para uma ilha remota no Sudeste Asiático.
A experiência abriu seus olhos e o inspirou a criar a sua própria empresa - dois anos e meio e 15 países depois - com a ideia de organizar retiros de ioga e meditação para ajudar as pessoas a se desconectar da tecnologia.
Desde então, o número de iniciativas para o mesmo fim não parou de crescer. Veja abaixo algumas delas e o tempo de "desintoxicação" que sugerem:

Um descanso digital: pelo menos 3 dias

"Vivemos em um mundo cada vez mais digitalizado", conta à BBC Mundo Martin Talk, fundador da Digital Detoxing, uma empresa com sede no Reino Unido que "ajuda pessoas a encontrar um equilíbrio saudável entre as tecnologias digitais e o mundo não digital."
Martin organiza "retiros digitais" para que seus clientes possam deixar o mundo tecnológico de lado por um tempo e curar seu vício digital ,"geralmente por um período mínimo de três dias."

"As pessoas precisam de tempo para se adaptar", diz ele. "A reação inicial é o horror de ter o telefone longe ou efeitos como a 'vibração fantasma' no bolso, o que os faz pensar que o dispositivo está tocando, mesmo quando ele não está lá."
No entanto, e apesar do sofrimento inicial, Martin diz que as pessoas começam a se sentir "muito mais relaxadas" à medida que o processo avança,
"Muitos descrevem a sensação como uma respiração profunda de ar fresco. As pessoas se sentem mais envolvidas com o mundo ao seu redor", diz o especialista.

Retiro de silêncio: 10 dias

Carla, uma jovem espanhola que mora na Holanda, teve uma experiência semelhante há apenas um mês em Mianmar. Durante 10 dias, desligou completamente seu telefone e as redes sociais e participou de um retiro de silêncio em um monastério budista. Longe da tecnologia, com o único propósito de meditar e se "reconectar" com ela mesma.
"Nos primeiros cinco dias, eu estava querendo fazendo as malas para ir embora. Foi difícil. Mas eu não desisti e decidi viver a experiência até o fim", disse ela à BBC Mundo.
Geralmente, esse tipo de retiro não pode durar menos tempo. A experiência implica em levantar-se todos os dias às 4h00 e meditar por duas horas, tomar café da manhã, fazer meditação em grupo, comer, e meditar até o fim do dia (e ir para a cama sem jantar).
Mas como é voltar ao "mundo digital", depois de uma experiência como essa?
"Eu me senti diferente, como se estivesse faltando alguma coisa, como se não estivesse conectada com o mundo", diz Carla.
"Usar o celular de novo foi o mais estranho. Não tinha certeza se queria ligar de novo. Mas acho que mais pessoas deveriam ter a mesma experiência para aprender a controlar o hábito."
Carla fala do retiro como uma provação - que ela não se arrepende de ter enfrentado.

Terapia de desconexão: ao menos 6 meses

Marc Masip, psicólogo e diretor do Instituto de Psicologia Desconecta, em Barcelona, ​​disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, que "é muito difícil largar [o telefone e redes sociais], mas é muito fácil voltar a se envolver".
Masip diz que a "intoxicação digital" é tratada como qualquer outro vício, embora, neste caso, sem substâncias relacionadas a ele, mas comportamentos. ( Fonte : BBC http://www.bbc.com/portuguese/internacional ) Leia na integra

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